Sempre busquei estar em paz com o meu sistema familiar. E estar em paz comigo mesmo, sentindo-me preenchido com o que faço e como sou. E somente quando encontrei a constelação familiar sistêmica, percebi que uma coisa está relacionada à outra. Só posso estar bem comigo quando olho para o passado e fico bem com tudo o que aconteceu. Olho para os meus pais e reconheço neles toda a dor e todo o amor possível que deles recebi. Confesso: não foi fácil e não é fácil. Mas é um caminho possível. Que exige toda a  coragem para desconstruir muitas crenças e padrões que carregamos, e que nos mantém presos à dor e ao sofrimento. E assim, nos libertamos para sermos nós mesmos.

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Ser constelador é olhar para vida. E seguir. Sempre. A jornada é longa, e exige paciência e perseverança, mas o lado bom é que, conforme andamos, a Vida vai nos abrindo novas portas. Posso dizer que sou um buscador desde muito cedo. Tanto o meu pai quanto minha mãe me influenciaram a embrenhar pelo autoconhecimento e espiritualidade. Passei por diversos caminhos, e falando especificamente de terapia, fiz contato primeiramente com a TVP – terapia de vida passada, através do trabalho da psicóloga Elaine Gubeissi de Lucca, com quem escrevi dois livros sobre o assunto, por volta de 1999. Em 2007, estudei a aprofundei-me em PNL – programação neurolinguística.

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Logo em seguida, a constelação familiar sistêmica entrou em minha vida. A vida é muito generosa, e em 2008 me proporcionou estar na companhia  de Theresa Spyra, que desenvolveu-se profundamente na técnica da constelação – eu a acompanhei como assistente durante cinco formações, além de participar de centenas de horas de rodas sistêmicas. Comecei então a atender como terapeuta.