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Brasília e Akhetaton: Conheça as similaridades entre a capital do Brasil e uma antiga capital do Egito

Atualizado: 26 de abr.



Uma cidade em formato de pássaro, com avenidas largas, cheia de jardins e árvores, que permite contato com o céu e o sol. Projetada para ser a nova capital do seu país. Os prédios públicos estão dispostos ao longo de uma das avenidas principais e uma grande avenida cruza a cidade de uma ponta da Asa a outra. Brasília? Não apenas. Essa é também a definição de uma antiga capital egípcia, Akhetaton.

Brasília, a capital futurista do Brasil, é uma cidade que encanta e intriga, não apenas por sua arquitetura arrojada e moderna, mas também pelo misticismo que a envolve. Projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer e pelo urbanista Lúcio Costa, com a promessa de ser um marco de modernidade e progresso.


No entanto, além de sua arquitetura singular, Brasília também é conhecida por seu aspecto místico. A cidade foi construída na região do "O Planalto Central", que segundo a muitas crenças e linhas espirituais lugares elevados como Machu Picchu, Nepal, Himalaia, possuem uma energia única e especial. Além de ter seu local escolhido, inspirada na profecia de Dom Bosco que dizia:



“Entre os graus 15 e 20 havia uma enseada bastante longa e bastante larga, que partia de um ponto onde se formava um lago. Disse então uma voz repetidamente: -Quando se vierem a escavar as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a terra prometida, de onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível.”




A Similaridades entre as duas cidades


Ao olharmos para Akhetaton, a antiga capital do Egito, podemos encontrar paralelos interessantes com Brasília. Ambas as cidades foram projetadas como símbolos de transformação e renovação, desafiando as convenções estabelecidas de suas épocas e buscando criar uma nova ordem. Enquanto Brasília simboliza a modernidade e o progresso do Brasil, Akhetaton representou a tentativa de Akhenaton de fazer uma profunda renovação política e espiritual no Egito e introduzir o monoteísmo em uma sociedade politeísta. Alguns estudiosos afiram que o Atonismo (culto a Aton) teria inclusive influenciado Moisés na criação do Judaísmo e posteriormente dado origem ao Cristinismo.











01. Mudança para o centro geográfico do país:

Tanto Brasília quanto Akenathon representaram mudanças significativas no centro de poder. Enquanto Brasília foi construída para transferir a capital do Brasil do litoral para o interior, Akenathon mudou a capital do Egito de Tebas para uma localização mais central, entre Tebas a antiga capital e o Delta do Nilo.



02. Tempo de construção muito curto em relação a média da época, aproximadamente 4 anos:

Ambos os projetos foram construídos rapidamente, em comparação com os padrões da época. Brasília foi construída em apenas 41 meses, enquanto Akenathon foi construída em um período relativamente curto, durante o reinado de Amenhotep IV (Akhenaton).


03. Cidades em formato de Pássaro para o leste:

Tanto Brasília quanto Akenathon foram planejadas com um layout único e simbólico. Akenathon projetou a cidade em um layout que se assemelhava a um pássaro, com a cidade real localizada nas asas. Brasília foi projetada em forma de avião ou pássaro, com o Eixo Monumental como "fuselagem" e as "asas" correspondendo aos setores de atividades.


04. Construções em formato de pirâmide e triângulos:

Enquanto Akenathon é conhecido por sua rejeição aos antigos deuses egípcios e pela introdução do culto a um único deus, Aton, sua arquitetura também refletia essa mudança. Muitos de seus templos e estruturas foram construídos em formas geométricas simples, como pirâmides e triângulos. Brasília, por outro lado, possui muitas construções em formato de pirâmide, como o Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional.



05. Avenidas largas:

Ambas as cidades foram projetadas com avenidas largas e espaços abertos, refletindo uma ideia de modernidade e grandiosidade. Além disso existia na antiga capital do Egito uma avenida que crusava a cidade de uma ponta da asa a outra.


06. Divisão em setores:

Tanto Brasília quanto Akenathon foram divididas em setores distintos para diferentes fins, como administração, residência e lazer.





07. Memorial JK e semelhança com uma pirâmide:

O Memorial JK em Brasília, dedicado ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, possui uma estrutura que lembra uma pirâmide, especialmente quando vista de cima. Essa semelhança pode evocar a ideia de um monumento duradouro e monumental, semelhante às estruturas antigas do Egito, como as pirâmides de Gizé.


08. A morte dos dois governantes aconteceu exatamente 16 anos depois da inauguração das duas cidades.

Tanto Akenaton quanto Jucelino faleceram 16 anos depois da inauguração de suas capitais monumentais.




Artes digitais que criadas com a ajuda de Ai relacionando Brasília ao Egito. O artista Rodrigo Alvarez conectou Brasília e Akhetaton de uma forma jamais vista.












Semelhanças entre seus idealizadores



Embora Akhenaton e Juscelino Kubitschek sejam separados pelo tempo e pelo espaço, há uma energia mística que conecta suas realizações. Ambos os líderes foram ousados e corajosos o suficiente para mudar a capital política de seus países, e isso teve um impacto profundo em suas sociedades.





O faraó Akhenaton, durante seu reinado, decidiu mudar a capital política do Egito de Tebas para a nova cidade de Akhetaton, uma cidade planejada e construída do zero em honra ao deus Aton. A cidade tinha um design incomum, com ruas em ângulo reto que convergiam para o centro da cidade, onde se encontrava o grande templo do deus Aton.

Essa mudança radical na capital política do Egito simbolizou uma mudança no foco religioso e cultural do país, e levou a um período de grande criatividade e inovação na arte, literatura e arquitetura.

Durante seu reinado, a arte e a cultura egípcias passaram por uma transformação radical, com um estilo de arte único e altamente estilizado que refletia a nova estética religiosa do faraó. As artes ficram mais humanizadas e realistas, diferentes daquelas vista até então no Egito. As figuras possuiam uma certa pretuberancia no abdômem e traziam relações mais afetivas em suas manifestações. Após a morte de Akhenaton, muitas de suas reformas foram revertidas e o Egito voltou a adorar seus antigos deuses, mas seu legado inspirou muitos a desafiar a ortodoxia religiosa e a buscar novas formas de espiritualidade e expressão artística.





Akenathon e seu polêmico reinado


O reinado de Akhenaton, também conhecido como Amenhotep IV, é frequentemente descrito como um dos períodos mais polêmicos da história do Antigo Egito. Sua decisão radical de abandonar os antigos deuses egípcios em favor do culto exclusivo a Aton, o disco solar, desencadeou uma revolução religiosa sem precedentes e dividiu profundamente a sociedade egípcia da época.


Akhenaton ascendeu ao trono em torno de 1353 a.C. e, logo após, iniciou uma série de reformas destinadas a estabelecer Aton como a divindade suprema do Egito. Ele ordenou a construção de uma nova capital, Akhetaton (atual Amarna), dedicada ao culto de Aton, e proibiu o culto aos antigos deuses, fechando seus templos e confiscando suas propriedades.




Essas mudanças provocaram uma reação violenta entre os sacerdotes e adoradores dos antigos deuses, que se sentiram ameaçados pela ascensão de Aton. Além disso, a nova religião de Akhenaton implicava uma mudança radical na cosmologia egípcia, que há séculos adorava uma multiplicidade de deuses.


A arte e a iconografia do período de Akhenaton também refletiam essa mudança radical. As representações artísticas de Akhenaton, de sua esposa Nefertiti e de outros membros da família real apresentavam características estilísticas únicas, como corpos alongados, rostos esguios e lábios proeminentes, em contraste com as representações mais tradicionais da arte egípcia.

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